A ANS estabelece um rol de procedimentos mínimos obrigatórios também em relação à cobertura de transplantes de órgãos. As Operadoras de Saúde devem oferecer assistência para os beneficiários na necessidade da realização de transplantes de córnea, rim e medula.
Existem vários tipos de transplante de órgãos, células e tecidos que podem ser realizados, seja por meio da doação feita por pessoas vivas ou mortas. Muitos desses transplantes são realizados pelo Sistema Único de Saúde, ou seja, no atendimento público.
Mas o que acontece no caso das pessoas que têm Plano de Saúde? Será que também é possível a realização de um transplante de órgãos com cobertura pelo plano? E se isso é possível, são todas as Operadoras e todos os tipos de transplante que devem ser cobertos? Continue lendo para conferir as respostas!
Índice
Os transplantes mais comuns são os de rim, fígado, coração e pulmão, porém, também são realizados com muita frequência os transplantes de medula óssea, de córneas e de ossos.
Os pacientes que precisam desse tipo de tratamento podem realizá-lo pelo sistema público de saúde.
Os beneficiários dos Planos de Saúde também têm direito à cobertura de transplantes. Isso é determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos com assistência hospitalar contratados a partir de 1999. As Operadoras de Saúde têm a obrigatoriedade de oferecer a cobertura para transplantes de córnea e de rim, além de dos transplantes de medula, seja ele autólogo ou alogênico.
Como explicamos, a cobertura automática dos Planos de Saúde para os transplantes de órgãos é válida somente para os contratos assinados a partir de 1999. A ANS determina que o plano faça a cobertura do procedimento por completo. Sendo assim, as despesas arcadas pela operadora são:
É importante lembrar que uma pessoa transplantada necessita de medicamentos ao longo de toda a vida, mas essa medicação não é oferecida pelo plano, sendo custeada pelo beneficiário.
Mesmo no caso daqueles que contam com o suporte de um Plano de Saúde não existe preferência na hora de receber um órgão doado. Isso significa que essas pessoas também precisam entrar na fila, assim como todas as demais atendidas pelo Sistema Único de Saúde.
Todas as pessoas que estão à espera de um órgão devem fazer o seu cadastro em uma Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos. Assim, quando chegar a sua vez na fila, o Plano de Saúde cobrirá as despesas referentes ao procedimento.
É importante ressaltar que os transplantes que citamos fazem parte do rol mínimo determinado pela ANS, mas é possível encontrar planos de saúde que vão além dessa cobertura mínima, oferecendo outros tipos de transplantes, como coração, cardiopulmonar, pulmão, fígado, pâncreas e duplo rim-pâncreas.
Ao contratar um Plano de Saúde, é importante verificar as coberturas oferecidas para transplantes. Conte com a ajuda de um consultor da Whare para avaliar as melhores opções de Planos de Saúde para sua família e/ou empresa.
Prezado Pedro Oliveira - minha cliente está em estado crítico esperando o transplante de rim, já tem a doadora com parte dos exames prévios feitos pelo convênio dela mesma, mas os que faltam o convênio da doente está protelando a autorização. O plano é obrigado a custear os exames imprescindíveis da doadora?
Olá, Marly
Agradecemos a sua pergunta.
O Plano de Saúde deve cobrir as despesas assistenciais com doadores vivos, conforme determina a ANS.
Atenciosamente,
Equipe Whare
O doador do rim, tem direito a fazer os exames pelo convênio do receptor?
Olá, Denise
Agradecemos a sua pergunta.
Sim, o plano de saúde cobre as despesas assistenciais com o doador vivo.
Atenciosamente,
Equipe Whare