Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, as Operadoras de Plano de Saúde precisam oferecer cobertura para os beneficiários em caso de transplante de órgãos. Contudo, existem algumas limitações na assistência oferecida.
Não é novidade que os Planos de Saúde oferecem assistência para os beneficiários em relação à consultas, exames, internações e também cirurgias. Mas muita gente fica em dúvida se as cirurgias realizadas para transplantes de órgãos também são cobertas.
É verdade que os transplantes podem ser feitos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde. Mas o que acontece com aqueles que têm plano? Neste artigo você vai conferir a resposta para essa e outras perguntas importantes, esclarecendo todas as suas dúvidas sobre o assunto. Continue lendo e confira.
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De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os transplantes também fazem parte da lista de procedimentos mínimos obrigatórios. Ou seja, as Operadoras dos Planos de Saúde precisam oferecer esse tipo de cobertura.
Contudo, isso é válido somente para alguns Planos de Saúde. Segundo a ANS, os beneficiários dos planos com assistência hospitalar contratados a partir do ano de 1999 é que têm direito de receber a assistência em caso de transplantes.
Existe uma fila única para transplantes, controlada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), tanto para beneficiários de Planos de Saúde como para pessoas que utilizam a rede pública. Mesmo quem é beneficiário de um plano de saúde, precisa se registrar na Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos. Ou seja, não existe uma fila diferente para esses pacientes.
Eles precisarão aguardar a disponibilidade do órgão, assim como as pessoas que são atendidas pelo SUS. Não há preferências. Nesse caso, a única diferença é que, quando o órgão estiver disponível, quem vai cuidar do procedimento é a operadora do plano de saúde.
Essa informação também é muito importante, já que não são todos os transplantes que existem que são oferecidos pelas Operadoras dos Planos de Saúde. A ANS estabelece aqueles considerados como mínimos em seu rol.
Ela determina que as operadoras são obrigadas a disponibilizarem os transplantes de fígado, rim, córneas e de medula, tanto autólogo quanto alogênico. Os demais não são uma obrigatoriedade para as empresas.
Entretanto, ao contratar um bom plano de saúde, você poderá encontrar uma disponibilidade maior de transplantes. Isso dependerá da Operadora, que tem liberdade para acrescentar outros procedimentos em sua lista de assistências.
Conforme explicamos no outro tópico, o beneficiário de Plano de Saúde que precisa passar por um transplante de órgãos deve entrar na fila única para aguardar a disponibilidade. Quando chegar a sua vez, a operadora ficará responsável por fazer a cobertura completa do procedimento.
Isso significa que a operadora arca com as despesas de:
Pessoas transplantadas precisam usar medicamentos durante a vida inteira para evitar a rejeição do órgão recebido. Porém, as operadoras dos planos de saúde não são obrigadas a arcar com as despesas desses medicamentos de uso contínuo. Elas ficam a encargo do beneficiário do plano.
Como você viu, pode haver uma pequena variação das coberturas de transplantes disponibilizadas por cada Operadora. Então, vale observar aquela que oferece uma diversidade maior para que você possa verificar o custo-benefício antes de contratar.